Um veredicto recente de um júri na Califórnia absolveu a Tesla de qualquer responsabilidade em um acidente fatal relacionado ao modo “Autopilot” do modelo 3. O caso, conhecido como Molander v. Tesla Inc., marca uma das primeiras vezes em que um júri examinou alegados defeitos nas características de assistência ao motorista associadas a uma colisão mortal.
O incidente ocorreu quando um Tesla Modelo 3 de 2019 estava viajando em uma rodovia da Califórnia a aproximadamente 65 milhas por hora. O veículo desviou repentinamente da estrada e colidiu com uma árvore, resultando na morte do motorista e ferimentos nos dois passageiros. O Modelo 3 estava equipado com o “Autopilot” da Tesla, uma coleção de características avançadas de assistência ao motorista que incluem “Controle de Cruzeiro Consciente do Tráfego” e “Auto-guiado”.
Enquanto os demandantes no caso argumentaram que a função “Autopilot” causou o veículo a desviar bruscamente para a direita, resultando na perda de controle pelo motorista, o júri finalmente rejeitou essas alegações. A Tesla apresentou evidências sugerindo que o acidente foi causado por um erro humano, destacando que o motorista havia consumido álcool antes de operar o veículo. Além disso, a Tesla argumentou que não havia evidências de que o motorista havia ativado a função “Autopilot” no momento do incidente.
Este julgamento, acompanhado de perto por observadores da indústria, tem implicações significativas para os fabricantes que estão usando ou planejam usar recursos de direção autônoma em seus veículos. Embora o veredicto não estabeleça um precedente legal, ele fornece garantias para esses fabricantes de que seus sistemas autônomos podem resistir à análise judicial.
Perguntas frequentes:
P: Qual foi o resultado do julgamento relacionado à função “Autopilot” do Tesla Modelo 3?
R: O júri considerou a Tesla não responsável pelo acidente fatal.
P: Quais eram as acusações dos demandantes contra a Tesla?
R: Os demandantes alegaram que a função “Autopilot” causou o veículo a perder o controle e desviar da estrada.
P: Como a Tesla se defendeu?
R: A Tesla argumentou que o acidente foi causado por um erro humano, apresentando evidências de que o motorista tinha consumido álcool antes do incidente.
P: Qual o impacto deste julgamento na indústria?
R: O veredicto fornece uma certa garantia para os fabricantes que estão usando ou planejam usar recursos de direção autônoma em seus veículos, mostrando que esses sistemas podem resistir à análise legal.